O governo anunciou, esta semana, um corte de 30% nas contribuições feitas pelo setor privado ao sistema S, como parte do ajuste fiscal. O setor empresarial reagiu negativamente à proposta.
Sistema Fecomércio-RJ estima uma perda imediata de 11 mil vagas em cursos de qualificação técnica de mão de obra, no Senac fluminense. Desse total, 8.500 são gratuitas e oferecidas a pessoas de baixa renda, segundo informações do Extra.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) afirmou que a medida “ameaça o futuro de jovens e empresas”. Em comunicado, a entidade afirmou que a medida inviabilizaria o atendimento a 200 mil alunos do Sesi e do Senai, o que acabaria afetando a vida de um milhão de pessoas, se consideradas as famílias.
O Sistema Fecomércio-RJ lembrou o prejuízo causado ao setor. “É uma visão torta e cruel cortar do maior empregador do país, que é o setor do comércio”, declarou o presidente da entidade, Orlando Diniz.
No entanto, o governo já estaria admitido a possibilidade de mudar alguns pontos. Em vez de usar 30% das contribuições pagas pelas empresas ao Sistema S, para cobrir parte do rombo da Previdência Social, a União poderia utilizar só 20%. Há, ainda, a pressão para que a CPMF dure apenas dois anos. O ministro Joaquim Levy defende quatro anos.
Fonte: MSN Notícias