A Oitava Gerência Regional de Saúde de Pernambuco organizou uma reunião na manhã desta terça-feira(9), com representantes das instituições públicas de educação e segurança social e a imprensa local, para apresentar e discutir políticas de prevenção de acidentes terrestres envolvendo motocicletas.
A reunião foi iniciada com a apresentação do comitê feita pela Gerente Regional da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco, Cássia Maria Feitosa de Lima Guimarães, que expôs o funcionamento do sistema de saúde da região. O comitê engloba 12 regiões e sete municípios, sendo eles; Petrolina (Sede), Afrânio, Cabrobó, Dormentes, Lagoa Grande, Orocó e Santa Maria da Boa Vista, que é formada pela VIII GERES, Gerência Regional de Educação, Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros – 4° Grupamento, 8° CIRETRAN, Polícia Civil, Universidade de Pernambuco (UPE), SIMPROPET (Sindicato dos Mototaxistas, Motociclistas profissionais, Motofrentista, Motoboys e Condutores de moto, Motonetas e Triciclos de Petrolina-PE) e o Conselho dos Secretários Municipais de Saúde.
Os acidentes de moto revelam índices de óbitos que estão tendo um aumento preocupante desde 2011. Segundo dados apresentados na reunião, atualmente há uma media de duas mortes por dia. “Os jovens são as principais vitimas, sendo a faixa de idade entre 19 e 49 anos”, destacou Cássia Feitosa apresentando um crescimento de 20% das vitimas do sexo feminino que era menor em 2011.
As mortes causam além do dano físico e social, danos financeiros aos cofres públicos. Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cada paciente chega a custar $152.000,00 envolvendo todo o atendimento hospitalar necessário.
Dentre todas as falhas que provocam os acidentes terrestres, a falta de educação e conscientização pública são as que mais prejudicam o bom funcionamento do trânsito. Durante a reunião, foi discada a necessidade de uma mobilização social sendo ela uma forte arma para atingir a reeducação.
Por: Denise Saturnino