Melhor jogador do meio-campo da Argentina, Di María não participou da final da Copa, machucado. Nesta quarta-feira, na revanche disputada de maneira amistosa em Dusseldorf, na Alemanha, o astro que hoje defende o Manchester United foi à forra. Com uma atuação memorável, deu três assistências e fez um gol na vitória incontestável por 4 a 2, carimbando a faixa da Alemanha na primeira partida de Tata Martino como treinador da seleção argentina.
Di María, então jogador do Real Madrid, foi decisivo na classificação às quartas de final da Copa, marcando no finalzinho do segundo tempo da prorrogação contra a Suíça, mas sofreu um estiramento na coxa direita no primeiro tempo do jogo contra a Bélgica, na rodada seguinte. Por conta da lesão, não jogou mais o Mundial e viu, do banco de reservas, a Alemanha ser campeã no Maracanã.
Nesse meio tempo, mostrou descontentamento no Real Madrid e foi vendido ao Manchester United. Nesta quarta, voltou a jogar pela Argentina, sem a companhia de Messi, machucado. Do outro lado, a Alemanha passava longe de ser a mesma da Copa. Entre os titulares, só Neuer, Schürrle, Kroos e Höwedes, além de Reus, que jogaria o Mundial se não tivesse se machucado antes do torneio.
Logo com 7 minutos, Mario Gomez ficou cara a cara com Romero e chutou em cima do goleiro. O gol perdido custaria caro e Di María não tardaria a começar o show. Aos 20, o meia deu assistência perfeita, de três dedos, para Agüero marcar. Depois, aos 39, cruzou para Lamela, que bateu de primeira e mandou no ângulo.
No comecinho do segundo tempo, Di María bateu falta e colocou na cabeça de Federico Fernández. O meia, até então garçom, fez o dele aos 5 minutos, quando recebeu bom passe de Mascherano e saiu na cara de Neuer e deu um leve toque na bola para encobrir o goleiro. A Alemanha ainda conseguiu evitar um vexame. Aos 6, marcou com Schürrle. No finalzinho aos 32, fez o segundo com o herói do tetra, Götze, que entrou no segundo tempo.
Estadão