Os três candidatos ao governo da Bahia que mais pontuam nas pesquisas de intenção de votos já gastaram mais de R$ 14,1 milhões, no total, para o financiamento dos dois meses de campanha, de acordo com as prestações de contas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nenhum dos três, até o momento, apresenta déficit durante a corrida eleitoral. Rui Costa (PT), considerado o postulante ao cargo estadual que mais arrecadou em todo o país – com uma receita apresentada de R$ 14,6 milhões – gastou até o momento R$ 8.162.336,19, em dados oficiais. Já o primeiro nas pesquisas de intenção de votos, Paulo Souto (DEM), revelou uma despesa de R$ 4.236.732,43, ante os R$ 5.600.485,90 já arrecadados. A senadora Lídice da Mata (PSB) mostrou gastos no valor de R$ 1.780.777,33.
Sua arrecadação foi de R$ 2.502.000,00 na 2ª parcial das prestações de contas. O postulante psolista Marcos Mendes não apresentou receita ou despesa de sua campanha, de acordo com os dados do TSE. Os maiores gastos entre os candidatos foram para produção para TV e rádio, despesa com o pessoal e combustível. No total, a quantia dos candidatos baianos não chega ao dispêndio de alguns estados que, apesar de menor população e menor força econômica, estão entre os que possuem as campanhas mais caras para governador.
De acordo com levantamento da Folhapres, em Mato Grosso do Sul, com o eleitorado de 1,8 milhões de pessoas, os seis candidatos declararam despesas somadas de R$ 31 milhões até agora. No ranking dos gastos, o estado fica somente atrás das despesas dos postulantes em São Paulo. Adicionadas as depesas de Renata Mallet (PSTU), que totalizam R$ 28.885,23 – Rogério da Luz (PRTB) também não lançou o seu orçamento – os candidatos baianos para o cargo no Palácio de Ondina gastaram, ao todo, R$ 14.208.730.