Por Emaísa Lima
É buscando, de acordo com informações do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), reivindicar: a lista dos promovidos da Classe II para I, no ano de 2014; o prazo da publicação do Direito Ordinário para promoção da Classe III para a Classe II, conforme acordo de 2009 e a discussão de um novo modelo de gestão, que desde a última terça-feira (30) até às 8h de quinta-feira (02), os policiais civis estão cumprindo uma paralisação de 48 horas.
Este prazo da paralisação poderá se estender caso o governo não tenha publicado a lista final dos promovidos. As promoções deveriam ter sido divulgadas em abril, conforme diz o investigador da Polícia Civil de Juazeiro e Diretor do Sindpoc/BA, Fernando Almeida. “Ficou acertado com o governo, no ano de 2012, que as promoções seriam realizadas em abril deste ano e agora, nós já estamos indo ao sexto mês do ano (contanto de abril) e até agora não ocorreram as promoções. Então por conta disto, estamos fazendo esta paralisação, que é a única forma de sensibilizar o governo a cumprir o acordo, o qual inclusive foi assinado, em uma reunião, com várias autoridades e os representantes da Polícia Civil”, explicou.
Fernando Almeida expôs ainda como deveriam acontecer as promoções. “Temos uma Lei Orgânica que a cada seis anos, nós somos promovidos, ou por merecimento ou por antiguidade. Nesse caso, esta de agora é por merecimento, foi feita uma avaliação com todos os policiais, uma avaliação de desempenho, os quais responderam uma série de quesitos e estes depois de respondidos foram encaminhados para Salvador. Depois disto, algumas pessoas se sentiram lesadas com a nota e recorreram. Após estes recursos o governo tinha até uns dias atrás para publicar a lista e ele protelou, colocou uma portaria dizendo que houve muitos recursos e não promoveu. Segundo informações que ele deu na imprensa, entre os dias 03 e 04 promove esta lista definitiva.”
Serviços
Durante o período da paralisação, somente 30% do efetivo estará trabalhando nas delegacias. Serviços como prisão em flagrante, levantamento cadavérico, fatos com crianças e adolescentes que estão resguardados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) continuarão sendo realizados. Outros serviços só terão validação após as 48h da paralisação.
Os cidadãos deverão procurar os delegados titulares das delegacias territoriais e especializadas, que estarão abertas, atendendo ao público. Pois sobre a prestação dos serviços feitos por investigadores e escrivães, serão realizados após o período da paralisação, o qual será finalizado até às 8h desta quinta-feira.