Atualmente, em torno de 400 famílias vivem no cacheado. Uma população de aproximadamente 2 mil pessoas, segundo dados da Secretaria municipal de Habitação. Um dos motivos para o recurso do auxilio aluguel, segundo o Secretario Extraordinário de Habitação, Edinaldo Lima, é a falta de condições de moradia. Por esse motivo foi paga a primeira parcela do aluguel social aos moradores dessa comunidade.
Cada família recebeu, e irá receber nos próximos 7 meses, R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) mensais, representando, no total, cerca de R$ 100.000,00 ( cem mil reais) por mês.
O prefeito Julio Lossio enviou à Câmara de Vereadores projeto de lei para implementação do aluguel social. A medida beneficiou as quase 400 famílias do Cacheado, que já podem, provisoriamente, usufruir de uma moradia digna até que suas casas fiquem prontas.
Houve, ainda, na segunda quinzena de setembro, uma assembleia entre a Secretaria de Habitação e os moradores atingidos, da qual participou também o Secretario de Habitação. Durante o encontro, pessoas da comunidade foram ouvidas e fizeram várias perguntas a Edinaldo Lima que assegurou as medidas da prefeitura para rapidez na resolução definitiva da situação.
As obras iniciadas estão a todo vapor, com 30% concluídas. Ficou acordado que até 31 de outubro todos os moradores já tem que ter deixado o local para a conclusão das obras.
“ O aluguel social é medida paliativa e a solução final do problema se dará com a construção de novas moradias do MCMV no terreno do Cacheado” comentou o secretário.
A edificação de casas populares a essas famílias, a ser concretizada a partir de programas governamentais como o “Minha Casa, Minha Vida e o PAC II” , esta prevista para ser finalizada e entregue em maio de 2015.
O PAC II é um Programa de Aceleração de Crescimento do Governo Federal que objetiva a Urbanização de Comunidades, promovido pelo Ministério das Cidades, que tem a Caixa Econômica Federal como financiador. Foi criado para municípios e estados atenderem à necessidade de moradia da população que mora em áreas de vulnerabilidade. De 2011 à 2014 foram investidos em Pernambuco R$ 73,48 bilhões.
Fonte: ASCOM PMP
