O novo programa de Gugu Liberato, na Record, estreou no dia 25 de janeiro e tem sido alvo de muita discussão. Entrevistando presidiários envolvidos em casos que chocaram o país, como Suzane von Richthofen, o apresentador tem conquistado altos índices de audiência e está gerando polêmica.
Em entrevista ao jornal ‘Folha de São Paulo’, o apresentador defendeu a atração. “Estamos fazendo jornalismo. Em nenhum momento tratamos os entrevistados como celebridade. O telespectador tem interesse em ter sempre mais informações desses casos que tiveram repercussão nacional”, disse.
(Foto: Reprodução) |
Audiência
Na estreia, a entrevista com Suzane rendeu 80 minutos na liderança do Ibope, com 17 pontos. No mesmo dia, a Globo teve 14 e o SBT, 8. Outro pico de audiência foi a entrevista com o ex-goleiro Bruno, preso pela morte de Eliza Samudio. O programa, exibido no dia 18 de março, conseguiu 12 pontos de audiência, ficando atrás apenas da Globo, que marcou 20.
Protagonista de um dos crimes mais bárbaros do país, Suzane falou |
Críticas
Contudo, o tratamento que Gugu tem dado aos entrevistados tem incomodado muita gente. Ao falar com Suzane, por exemplo, o apresentador fez perguntas sobre coisas banais, como esmaltes e maquiagem. Dan Stulbach, novo apresentador do ‘Custe o que Custar’ (CQC), da Band, afirmou que não entrevistaria o goleiro Bruno, pois “não faria dele uma celebridade”.
Ainda em resposta ao jornal Folha, Gugu defendeu a relevância das entrevistas, Gugu continuou: “se o programa é criticado por isso, me diga por que os jornais e sites onde críticos trabalham publicaram o conteúdo das entrevistas em suas primeiras páginas? Sem medo de errar, sei que a maioria absoluta dos veículos de imprensa estava tentando ou está tentando entrevistar a Suzana, a Sandra e o Bruno”.
Fonte: Correio da Bahia