Mercado de Games se organiza para crescer
A explosão dos samrtphones e dos tablets é um fator impulsionador do mercado de desenvolvimento de jogos eletrônicos (games) na Bahia. Um dos problemas do segmento é justamente a falta de visibilidade, o que tem sido atacado por duas iniciativas.
A primeira é a criação de uma associação de desenvolvedores de jogos, a Bahia Indie Game Developers (Bind). A segunda é a realização do Gamepólitan- Festival de Jogos da Bahia, que acontece nesse final de semana no Centro de Convenções.
O evento, em sua quarta edição, tem a expectativa de atrair 12 mil pessoas. Segundo um dos organizadores, Ricardo Silva, da 42 Cultura e Comunicação, em termos de negócios, o ponto alto do Gamepólitan este ano é a presença de representantes da empresa sul-coreana Halo-Digi, uma publicadora de jogos, que vêm à Bahia observar para comprar ou se associar a projetos já prontos ou em desenvolvimento. De acordo com Victor Cardozo, da Bind, a associação já conta com 17 estúdios de criação de games inscritos, e a expectativa é que o número chegue a 20 até o final do ano. Além dos estúdios, são 300 desenvolvedores independentes cadastrados.
Perfil dos desenvolvedores
Victor, que é sócio da Contra Labs, diz que é difícil estimar custos e receitas nesse mercado devido aos vários nichos e estratégias explorados. Ainda assim traçou um perfil do negócio. Um estúdio é formado, em média, por cinco pessoas entre 20 e 30 anos. Mais importante que o investimento financeiro (computadores) é o tempo dedicado aos projetos.
Como o retorno é sempre uma dúvida, a maioria dos desenvolvedores tem outros empregos e se dedica aos seus projetos no turno oposto ao do trabalho regular. Muitos desenvolvedores começam sozinhos e, no percurso, acabam se juntando a outros para criar um estúdio. O tempo de desenvolvimento de um jogo pode variar de três meses a três anos.
E parte do sucesso de cada projeto depende da publicadora, que é quem detém o conhecimento do mercado consumidor de games. Nenhuma publicadora é brasileira. Hoje são sete jogos em desenvolvimento na Bahia. E os jogos já lançados somam premiações, evidenciando a qualidade da produção local. Entre os cases citados, o No Hero Renaissace (do Contra Labs) ficou entre os 18 melhores games mobile do país. E o Estúdio e Grupo de Pesquisa Grude Jogos ficou em 1º lugar na categoria Serious Games/Mobile no UNIVERSO IF/CONNEPI.
Coparticipação ganha espaço
Ao acompanhar o mercado, a Hap Vida percebeu que para evitar reajustes no valor das mensalidades dos planos de saúde, empresas estão trocando a modalidade do tipo de assistência, optando pela coparticipação.
Por isso, lança agora no mercado local um plano que promete uma mensalidade menor em contrapartida ao pagamento de percentual previamente acordado pelo uso da assistência. A promessa é a de redução de até 30% na mensalidade. O plano está disponível para pessoa física e para empresas.
Fique por dentro
*A TIM vai investir um total de R$ 14 bilhões em infraestrutura de rede até 2017 em todo o Brasil. Na Bahia, o plano é o de levar a tecnologia 4G aos municípios de Camaçari, Itabuna e Vitória da Conquista até o final deste ano.
*Uma área de 5 mil m² do estacionamento da Home Center Ferreira Costa (Paralela) vai abrigar, de 22 a 23 de maio, o Lá Fora – Food Park, uma exposição gastronômica em quiosques, food truks e food bikes.
Fonte: Correio da Bahia




