Donos de empresas de consultoria e assessoria investigados na Operação Lava Jato tiveram um enriquecimento meteórico em 2003 e 2013, período em que o esquema de corrupção na Petrobras funcionou, segundo seus delatores, de forma “institucionalizada”. Conforme o caso, o patrimônio dos envolvidos se multiplicou por 97 vezes. Os dados constam de relatório da Receita Federal elaborado a pedido da força-tarefa encarregada das investigações. O Fisco avaliou as finanças declaradas por 11 pessoas apontadas como operadoras do esquema e descobriu que, apensas entre 2006 e 2013, eles movimentaram R$ 311,2 milhões. O lobista Milton Pascowitch, preso preventivamente nessa quinta-feira (21), era dono de bens e direitos que somavam R$ 574 mil em 2003. A posses se multiplicaram por 50 no período, saltando para R$ 28,2 milhões.
Fonte: Política Livre