A Polícia Federal realiza, na manhã desta quinta-feira, a segunda fase da Operação Acrônimo, segundo fontes ouvidas pelo GLOBO. Há um mês, a PF iniciou a ação que teve como alvos empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014 e lavaram dinheiro público em contratos superfaturados e com empresas de fachada. Segundo fontes, são sete alvos de investigação nesta segunda etapa.
Há um mês, a PF prendeu cinco pessoas em flagrante, entre elas Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, ligado ao PT, considerado pela PF o chefe da suposta organização criminosa. Ele prestou serviços à campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel. Na época, a PF cumpriu um mandato de busca e apreensão na casa da primeira-dama mineira, Carolina de Oliveira Pereira. Há indícios de que a empresa de Carolina fazia parte do esquema. Bené começou a ser investigado quando seu avião foi apreendido no ano passado, durante a campanha, com R$ 116 mil.
Na primeira fase da investigação, a PF concluiu que o grupo teria movimentado mais de R$ 500 milhões desde 2005, só em contratos com o governo federal. A Gráfica Brasil, principal empresa da família de Bené, faturou nada menos que R$ 465 milhões nesse período.
Fonte: MSN Notícias




