Em entrevista, o paratleta Clodoaldo Silva, se mostra entusiasmado em disputar mais uma edição dos jogos Parapan-americanos.
Aos 36 anos, o nadador fez recentemente sua última participação no Mundial Paralímpico. Ele, que começou no esporte como complemento de um tratamento fisioterápico, diz que seu maior legado é ter ajudado a divulgar a prática de esportes olímpicos por pessoas com deficiência física no Brasil e se emociona ao falar que pretende se aposentar das competições após os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro, no ano que vem.
O “Tubarão” ou “Clodoágua”, como é carinhosamente chamado, traz em seu currículo a conquista do ouro no revezamento 4x50m livre no Mundial de Montreal, em 2013; ouro nos revezamentos 4x50m livre e 4x50m medley, prata nos 50m, 100m e 200m livre e 50m borboleta nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, ouro no revezamento 4x50m medley no Mundial de Eindhoven, em 2010, prata no revezamento 4x50m medley e bronze no 4x50m livre nas Paralimpíadas de Pequim, ouro nos 50m, 100m e 200m livre, 150m medley, 50m borboleta e revezamento 4x50m medley e prata no revezamento 4x50m livre nos Jogos Paralímpicos de Atenas e prata nos 100m livre, revezamentos 4x50m livre e 4x50m medley e bronze nos 50m livre nos Jogos Paralímpicos de Sydney.
Ele terminou o campeonato mundial deste ano com uma medalha de ouro no revezamento 4x50m livre e três finais individuais – todas vencidas pelo compatriota Daniel Dias, que afirma ter descoberto o paradesporto ao assistir pela TV o veterano competindo em uma das provas das Paralimpíadas de Atenas, em 2004.
Fonte: Agência Brasil
