O secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, disse nesta terça-feira (4) que o Brasil tem a meta de estar entre os dez primeiros colocados nos Jogos Olímpicos do ano que vem. A meta está relacionada ao critério de quantidade de medalhas obtidas nos jogos.
“Qual a nossa meta? Estar entre os dez primeiros no quadro de medalhas, no critério quantidade. Porque a cor da medalha – ouro, prata ou bronze – é uma questão da competição, do último segundo, do seu desempenho esportivo e do concorrente. Você fazer uma final ou buscar uma medalha é uma coisa mais fácil de mensurar em termos de política pública”, disse.
O secretário explicou que para que a meta seja atingida, o ministério tem trabalhado desde 2010 com programas de investimento. Segundo ele, o apoio dado aos atletas tem permitido melhores condições de preparo e mais igualdade com esportistas de outros países. “As mesmas coisas que o atleta europeu, norte-americano, australiano, chinês vão ter. É isso que está permitindo que o talento do atleta brasileiro surja, floresça. Leyser disse que ele passou a ter igualdade de condições para a sua preparação. “Isso é a base, é a condição para que a gente tenha esse resultado”. O apoio, de acordo com o secretário, tem se refletido também no amadurecimento de diferentes categorias esportivas.
A expectativa para as Olimpíadas é que com os resultados obtidos nos Jogos Pan-Americanos de Toronto mais atletas tenham acesso ao Programa Bolsa Atleta, por exemplo. “Pode aumentar porque o programa é relacionado ao resultado esportivo, então esse resultado de Toronto habilita mais atletas a terem a bolsa”. Os esportistas beneficiados pelo programa recebem recursos durante um ano. O secretário reforçou que não haverá cortes de recursos para a preparação dos atletas e que já é possível ver resultados.
“Hoje, nos resultados do Pan-Americano de Toronto, a gente viu a importância do Bolsa Atleta e já viu alguns, inclusive, que foram formados por programas sociais do Ministério do Esporte, chegarem ao topo do pódio”.
O apoio dado é, segundo Leyser, um dos legados da preparação para os Jogos Olímpicos do ano que vem. A realização dos jogos no Brasil trará mais estrutura para o esporte. “Um dos problemas sérios do Brasil, que a gente começa a superar com os Jogos Olímpicos, é o da estrutura. Estrutura de quadras, pistas de atletismo, de piscinas. E estamos espalhando isso pelo Brasil”.
Outro projeto de apoio ao atleta é a parceria existente entre os ministérios do Esporte e da Defesa, que trabalha com atletas de alto rendimento. “A gente viu essa importância agora no Pan-Americano, com vários atletas militares participando. E não é só a questão do desempenho do atleta, mas também a de recuperar a tradição esportiva que as nossas Forças Armadas tiveram em um passado recente. A gente está recuperando essa vocação”.
O secretário ressaltou que em diferentes países, atletas militares também participam das competições. “Mesmo em países como os Estados Unidos, no tiro é muito comum ter atletas militares, assim como no hipismo. Então, o Brasil vive um momento de preparação para os Jogos Olímpicos que, em todas as dimensões do esporte, inclusive no militar, se iguala às melhores práticas do mundo”.
Fonte: Agência Brasil