SESAU
Muitos pais ou responsáveis levaram suas crianças com idade entre seis meses a 5 anos incompletos, no último sábado (15), ao posto de saúde do bairro João XXIII para participarem do dia “D” da Campanha de Vacinação contra Poliomielite e Multivacinação em Juazeiro. Entre caretas e sorrisos, a criançada após se vacinar contra paralisia infantil e a atualizarem suas cadernetas de vacinação caiu no mundo lúdico de muitas brincadeiras e doces oferecidos pela Secretaria de Saúde de Juazeiro.
De acordo com a coordenadora de imunização do município, Renata Moreira, foram vacinadas, 30%, o que representa mais de 5 mil crianças do grupo prioritário que compareceram as Unidades de Saúde para tomar a vacina.
Quem aproveitou a abertura da campanha para proteger o filho contra a poliomielite foi Josilene Alves, 28 anos, moradora do João XXIII. Ela levou a pequena Rebeca, de 8 meses para ser imunizada. “Não descuido das vacinas da minha filha, acho importante as campanhas para a prevenção de doenças”, comentou. Já Luana Silva, 36, também levou o pequeno Arthur, de sete meses. “Vim logo cedo para protegê-lo e atualizar suas vacinas”, ressaltou.
Para atingir a meta, a Secretaria de Saúde montou um cronograma atendendo todos os dias nas 44 unidades de saúde do município. A campanha segue até 31 de agosto. Para a Campanha de Multivacinação a Secretaria de Saúde espera atualizar os cartões de vacina das 16 mil crianças menores de cinco anos existentes no município.
Segundo a mãe do pequeno Samuel de 9 meses, toda vacina é fundamental para a saúde da população. “Faço questão de imunizar meu filho contra todas as doenças, seguindo a risca o calendário de vacinação para que ele cresça saudável”, afirmou Rosangela Vieira.
A vacinação é o único mecanismo capaz de garantir que o vírus não volte a ingressar em território nacional. O poliovírus, como é chamado o agente causador da doença, desenvolve-se na garganta ou nos intestinos e, a partir daí, espalha-se pela corrente sanguínea, atacando o sistema nervoso e paralisando os músculos das pernas, tornando a criança paralítica. Em outros casos, pode até matar, quando o vírus paralisa músculos respiratórios ou de deglutição.
Entre as ações especiais desse sábado na unidade, o evento também foi animado pela equipe do Núcleo de Educação e Comunicação em Saúde (Necom) que apresentou de forma diferente a importância da vacina. O menino Lucas Matheus, 4 anos, levado pelo pai para se vacinar, comenta sobre a importância da vacinação. “Não tenho medo de me vacinar porque sei que é importante para a minha saúde e evita doenças”, disse.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a pólio é segura e pode ser aplicada mesmo que as crianças estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarréia. Mas a recomendação é consultar o médico no caso de crianças com febre acima de 38 graus ou com alguma infecção. Também vale a consulta prévia para pacientes que sofrem de doenças graves.
“Nosso objetivo é alcançar a meta estipulada pelo Ministério da saúde e imunizar todos os pequenos. As crianças que ainda não foram vacinadas devem ser levadas pelo pai ou responsável até 31 de agosto a unidade de saúde mais próxima, na sede o atendimento é das 8h às 17h, e interior, das 8h às 13h. Alertamos que a vacina é importante para garantir a prevenção da doença”, explicou Renata Moreira.