O ex-presidente da Loteria do Estado do Rio de Janeiro (Loterj) Waldomiro Diniz foi condenado pela Justiça por corrupção passiva e ativa e crime contra a lei de licitações. A juíza Maria Tereza Donatti, da 29ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, determinou reclusão de 12 anos e pagamento de multa de R$ 170 mil. Em 2004, Diniz foi flagrado ao pedir propina ao bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, detido esta semana.
O dinheiro seria utilizado em campanhas do PT e do PSB. Em troca, o dirigente auxiliaria Cachoeira em uma licitação. “Ficou suficientemente comprovado que a ‘negociata’ entre os réus Waldomiro e Carlos Ramos visava interesses pessoais e também de políticos que seriam beneficiados com as tais ‘doações’, muito embora a renda da Loterj devesse ser ‘destinada aos projetos de interesse social relacionados à segurança pública, à educação, ao desporto, à moradia e à seguridade social’”, diz trecho da sentença. Homem de confiança do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, Diniz presidiu a autarquia do governo do Rio responsável pela administração, gerenciamento e fiscalização do jogo no estado. Informações da Folha.