O Conselho Estadual de Cultura aprovou a elaboração de uma moção de louvor à Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que aconteceu entre 14 e 18 de outubro, no Recôncavo baiano. O documento será enviado aos organizadores do evento e aos órgãos do Governo do Estado que atuaram como incentivadores cruciais à realização da festa.
A moção de louvor foi aprovada por unanimidade na Sessão Plenária da última quarta-feira, 21, realizada no Parque São Bartolomeu, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Um dos incentivadores foi o conselheiro de cultura Jorge Baptista Carrano, que esteve na Flica como mediador do debate Outras Leituras, cujo tema foi Bibliodiversidade – Entre políticas e práticas de Leituras: o livro e a biblioteca.
“O que se praticou na Flica este ano foi algo chamado bibliodiversidade, que é a democratização da leitura, do livro, da literatura, dos autores e dos contadores de história. Todos esses setores interagiram com a comunidade”, afirmou Carrano.
Quem também reforçou a importância da moção de louvor foi o chefe de gabinete da Fundação Pedro Calmon (FPC), Ary da Mata. Além da expressiva participação que teve na Flica, a FPC esteve ao lado do Conselho na iniciativa de apoiar a moção.
CURADOR – De acordo com dados da organização da Flica, foram 35 mil participantes, número que representa quase o dobro da edição passada. O conselheiro de cultura Aurélio Schommer, que é curador do evento, assinala que a festa em Cachoeira se projetou nacionalmente e o grande destaque deste ano foi a qualidade das mesas literárias.
“Os cinco anos da Flica simbolizam o diálogo da produção literária baiana com o mundo. A Bahia possui uma história literária como nenhum outro lugar”, comentou.
A Sessão Plenária na qual houve a aprovação da moção de louvor à Flica foi mediada pelo vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura, Emílio Carlos Tapioca. Ele ressaltou que a Flica tem sido um local de diálogo importante no calendário de eventos culturais da Bahia. “É muito relevante a consolidação da Flica como um espaço do livro e da leitura na Bahia”, comentou.
*Crédito : Ascom CEC




