O acesso à pílula do dia seguinte ainda é precário quase uma década após o início da distribuição do medicamento no SUS. Além da escassez, o principal entrave é que as unidades de saúde exigem receita para dar o contraceptivo.
Apesar do pedido de receita, muitas vezes não há médico para assinar a prescrição no momento em que a mulher procura o posto de saúde. A pílula só previne a gravidez se ingerida até 72 horas após o ato sexual.
As adolescentes sofrem ainda mais dificuldade para obter a pílula. Embora diretrizes do Ministério da Saúde garantam o direito à privacidade e ao sigilo de suas informações, muitos postos exigem a presença de pais ou responsáveis.