Após melhor campanha da história, tendência é queda de incentivos, mas COB mira melhor resultado em Tóquio do que no Rio. Suspeitas prejudicam confederações
O sonho acabou, e a realidade é dura. Após viver um ciclo olímpico com investimentos de primeiro mundo, o esporte nacional voltou a sentir os mesmos problemas da década passada. Os Jogos Rio 2016 foram um sucesso, o país conseguiu o recorde do número de medalhas em uma edição, mas agora o objetivo já está voltado para Tóquio 2020. Passado pouco mais de um mês do encerramento da Rio 2016, a única certeza que se tem é que a verba será menor do que à do último ciclo. As dúvidas sobre o quão grande será essa queda persistem. Algumas modalidades sofrerão mais, outras menos.
A dúvida ainda paira na maioria das Confederações. Grande parte dos contratos de patrocínios se encerraram após a Olimpíada ou irão apenas até o fim deste ano. A notícia boa é que as Forças Armadas, que ajudaram em 13 das 19 medalhas do Brasil em agosto, vão continuar o investimento, o que dá um respiro extra para alguns atletas.
Mas e os resultados? O Comitê Olímpico do Brasil afirmou que busca em 2020 um resultado melhor do que em 2016. No Rio, foram sete ouros, seis pratas e seis bronzes, terminando na 13ª posição no quadro geral, um recorde para o país, mas aquém da meta estabelecida pelo próprio COB, que era ser top 10. Os contratos dos patrocinadores do COB terminam no dia 31 de dezembro, mas a expectativa é de renovação. A maior fonte de renda da entidade continuará sendo a Lei Piva, que dá ao esporte olímpico 2% dos lucros das Loterias Federais.
Fonte:Globoesporte



