“A Cide não, não há nenhuma previsão neste momento para esta espécie. Aliás, quando nós pensamos no teto dos gastos públicos, nós pensamos exatamente na possibilidade de evitar qualquer tributação […] E nós tentamos evitar, estamos tentando evitar o quanto possível qualquer espécie de nova tributação. Especialmente a CPMF, e confesso que a Cide é a primeira vez que eu ouço”, afirmou o presidente.
Temer falou com jornalistas após um almoço oferecido pela Federação das Indústrias do Estado Rio de Janeiro (Firjan) na cidade indiana de Goa, onde ocorrerá encontro de cúpula dos países que formam os Brics (Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul).
“O presidente Pedro Parente me ligou anteontem, haveria uma reunião da diretoria logo em seguida, no final da tarde, e ele me antecipou que muito possivelmente haveria uma redução do valor do óleo diesel e da gasolina. Mas, evidentemente, que isto estava vinculado, dizia ele, ao mercado internacional. Portanto, haverá uma avaliação a cada mês ou a cada dois meses, tendo em vista o mercado internacional”, disse Temer.
No domingo, o presidente dedicará a agenda aos encontros da cúpula, que terá como objetivos neste ano “institucionalização do bloco”; “implementação de decisões de encontros anteriores”; “integração entre mecanismos existentes”; “inovação de acordos”; e “continuidade de atos”.
Após participar da cúpula, Temer terá a chamada reunião bilateral com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi. Há uma previsão de que os dois almocem juntos e assinem atos de cooperação entre o Brasil e a Índia nas áreas agrícola e ambiental.
Na última terça (11), o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, afirmou que a visita de Temer a Narendra Modi tem como objetivo “reforçar a presença brasileira na Ásia”.
Parola disse ainda que a reunião do Brics é uma oportunidade de o presidente Temer mostrar “o novo Brasil” que, segundo ele, o governo está construindo, com “maior credibilidade e responsabilidade fiscal”.




