O que antes era um período de sacrifícios para os pescadores, agora é de alívio. Sem peixes para a pesca o período de piracema acedeu uma luz para os dependem da pesa no Rio São Francisco. A bolsa de um salário-mínimo durante os quatro meses, período também conhecido com de defeso assegura recursos para os pescadores enfrentarem o período sem chuvas, com baixo nível de água e consequentemente sem peixes.
Começou na última terça-feira (1º) o período da piracema nas bacias do Rio São Francisco e nas lagoas marginais. Durante a época é proibida a realização de pesca em toda a bacia. Quem for flagrado pescando recebe multa e pode sofrer outras penalidades que chegam a multa de até R$ 100 mil.
Nas bacias do Rio São Francisco a proibição segue até o dia 28 de fevereiro e nas lagoas marginais, onde os peixes crescem para voltar para o rio, a pesca é proibida até o dia 30 de abril. A multa para quem for flagrado descumprindo a lei varia de R$ 700 a 100 mil, mais R$ 20 por quilo de peixe apreendido. O pescador perde o seguro pesca, fica impossibilitado de receber o Pis/Pasep, terá o equipamento e produto apreendido, terá que devolver o valor do salário pesca recebido e pode pegar pena de seis meses a um ano de prisão.
Durante o período da piracema a fiscalização será reforça das feiras livres, depósitos, no rio e no transporte de pescado. Fiscalização executada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis – Ibama.
O presidente da Associação de Pescadores e Pescadoras da Ilha do Fogo, Tadeu Reis da Costa, disse que o seguro pesca é um alívio para quem vive na região. “Nós já estamos vivendo esse período praticamente parados pela natureza porque as espécies foram sumindo, já que a quantidade de água no rio é muito pouca, então a gente opina agora pela Piracema porque quatro meses é certo. Do rio não está dando mais para a gente sobreviver, o rio baixo o peixe fica pouco e o pescador fica na época da piracema com quatro meses de salários garantidos”.
Fonte:GrandeRioFM





