Um ano depois de decretar emergência internacional por causa da proliferação do vírus da zika pelo mundo, a cúpula da Organização Mundial da Saúde (OMS) admite: “ainda está no escuro” diante de vários aspectos da doença, mesmo que muitas perguntas sobre o vírus tenham sido respondidas. A constatação faz parte de um documento usado pela OMS em uma reunião com doadores em janeiro para atualizar a comunidade internacional sobre quais serão os próximos passos.

A agência de saúde da ONU estima que são pelo menos cinco as perguntas ainda sem respostas definitivas: Qual é o risco absoluto da síndrome congênita do zika? Quais os fatores de risco para a microcefalia? Qual é a extensão da infecção em áreas com o mosquito? Qual é o risco de transmissão sexual? E qual é o papel da imunidade natural em diferentes regiões com surtos que tenham ocorrido no passado?

Só que a entidade já declarou o fim da emergência e optou por transformar o cenário de urgência em programa de longo prazo. Ao Estado, pesquisadores da agência admitiram que a luta contra o zika será longa e onerosa para os governos. Além de lidar com o mosquito vetor da doença, eles precisam preparar-se para ajudar famílias a lidar com crianças com má-formação e problemas que ainda nem sequer são conhecidos.

No caso do Brasil, dados recebidos pela OMS nos últimos dias apontam que o verão fez ressurgir o número de casos, ainda que em um volume menor que o do surto de 2015 e 2016. Ainda assim, fontes dentro da própria OMS criticaram o fim da emergência, alertando que a decisão retirou o foco de doadores e foi prematura.

Vivendo um processo eleitoral para escolher uma nova direção e substituir Margaret Chan no comando, a entidade vive o debate sobre sua credibilidade, duramente afetada nos últimos anos. Durante a campanha, muitos concorrentes disseram não concordar com o fim do status do vírus da zika e a forma de determinar emergências.

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Senado aprova aumento na idade máxima para ingresso na PM e Bombeiros

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O Plenário do Senado aprovou, na quarta-feira, 10, o Projeto de Lei 1.492/2020, que altera a idade máxima de ingresso em concursos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Atualmente, a legislação determina o limite de 30 anos para as duas corporações.

Com a aprovação do texto, a idade máxima passa a ser de 35 anos para o quadro de oficiais e praças, e de 40 anos para o quadro de oficiais médicos, de saúde ou outras especializações eventualmente existentes em âmbito estadual ou distrital.

“Estamos diante de um projeto que vai mudar a vida dos concurseiros policiais e bombeiros. O que estamos fazendo é garantir que, uma vez que ele passe, mesmo que o estado demore a abrir a vaga, ele não perde o concurso que se dedicou a fazer”, afirmou o senador Jorge Seif.

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O enfrentamento à insegurança alimentar será um dos principais destaques da Cozinha Comunitária e Solidária inaugurada no município de Juazeiro neste sábado (13).

O equipamento foi entregue pela secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social, Fabya Reis, com a presença de outras autoridades, de lideranças locais e regionais, a exemplo do vice-prefeito Tiano Félix.

“Esta ação integra o Programa Bahia Sem Fome e um conjunto de iniciativas no campo do enfrentamento às vulnerabilidades. Aqui serão produzidas refeições de qualidade, ofertadas gratuitamente para a população que mais precisa. Iniciativas como esta contribuíram para a saída do Brasil do Mapa da Fome e seguiremos, assim, neste projeto de transformação social liderado pelo presidente Lula e pelo governador Jerônimo Rodrigues”, pontou.

No município, a ação é uma parceria com a entidade Arcas Norte e Movimento dos Trabalhadores…

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O Congresso Nacional começa a semana agitado, com mais um round do embate entre o Legislativo e o Judiciário. Parlamentares colocaram na pauta a retomada da tramitação de uma proposta de atualização da Lei do Impeachment de 2023. A movimentação ocorre em resposta direta à decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu trechos da legislação em vigor desde 1950, limitando as possibilidades de abertura de processos de impeachment contra ministros da Suprema Corte.

A articulação do Legislativo ocorre em torno do Projeto de Lei (PL) nº 1.388/2023, de autoria do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e elaborado por uma comissão de juristas presidida por Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF e atual titular da Justiça. A relatoria da matéria está com o senador Weverton Rocha (PDT-MA) e a expectativa é de que o parecer do…

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Congresso aprova LDO com superávit de R$ 34 bilhões em 2026

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O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira (4) o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026. A LDO estabelece diretrizes para a elaboração e a execução da Lei Orçamentária de 2026. 

O texto segue agora para sanção presidencial. Com a aprovação, a expectativa é que o Congresso vote na próxima semana a Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano que vem.

Entre outros pontos, a LDO prevê um superávit de R$ 34,3 bilhões em 2026, o equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O texto estabelece ainda que o governo poderá considerar o limite inferior da meta para fazer limitações de gastos.

Salário mínimo e limite de despesas

O texto da LDO trabalha com o parâmetro de R$ 1.627,00 para o salário mínimo em janeiro. Mas o valor final…

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Durante a cúpula, Andrei integrou o painel “Projetos e Iniciativas em Inovação: o olhar dos municípios”, apresentando as ações que Juazeiro vem implementando na transformação urbana, na modernização da gestão e na promoção de políticas públicas voltadas ao bem-estar da população. “Foram momentos de troca, aprendizado e construção de ideias que fortalecem o futuro das nossas cidades e o compromisso com políticas públicas que melhoram a vida das pessoas. Participei…

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