O diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, e os três diretores executivos da instituição estão em Petrolina para uma reunião, que acontece até hoje (19), com os chefes-gerais dos oitos centros de pesquisa localizados no Nordeste (Semiárido, Mandioca e Fruticultura, Caprinos, Algodão, Meio Norte, Cocais, Agroindústria Tropical e Tabuleiros Costeiros). O evento marca um novo modelo de planejamento que pretende definir estratégias e agendas integradas regionais das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de transferência de tecnologia (TT).
Chefe-geral da Unidade anfitriã, a Embrapa Semiárido, o pesquisador Natoniel Franklin de Melo explica que a reunião de Petrolina é a primeira do ano de 2012, das que a Diretoria Executiva (DE) irá realizar com os dirigentes dos 47 centros de pesquisa da empresa implantados nas cinco regiões brasileiras.
Para ele, a decisão de organizar reuniões nesse formato abre espaço para se “acrescentar na longa trajetória de sucesso da Embrapa, inovações gerenciais e administrativas”. Vai permitir também melhorar a cooperação dos centros que trabalham com produtos, e corregiões ou temas básicos para a agricultura brasileira.
“Estamos diante de um momento importante e começando a construir um caminho que integra a Embrapa a parceiros na área pública e entre os empreendedores privados e fortalece a Embrapa para enfrentar desafios que valorizem a rica diversidade ambiental do Brasil e consolidem a sustentabilidade da agricultura do país”, argumenta Natoniel.
Segundo Natoniel, o que a Embrapa gerou de conhecimento e de tecnologias teve forte impacto na produtividade e sustentabilidade da agricultura brasileira, e da nordestina, em particular. A agricultura irrigada, que põe o vale do São Francisco com suas frutas de qualidade em importantes circuitos de comércio no Brasil e exterior, é um exemplo.