Perder aqueles quilinhos indesejados é um dos grandes desejos da maioria das mulheres. Mas nem sempre os exercícios físicos resolvem o problema do peso extra. É aí que o remédio para emagrecer se torna a verdadeira tentação. A miss plus size Carla Manso, por exemplo, contou no programa de Marília Gabriela que chegou a perder 35 quilos com regime e com inibidores. Mas será que vale a pena recorrer à química?
Antes de falarmos sobre as drogas é bom saber um pouco mais sobre os remédios para emagrecer. Muito se tem discutido a respeito das drogas utilizadas no tratamento da obesidade. Muitos especialistas são contra o uso de certas drogas, bem como, alertam para o abuso que muitos indivíduos, ou mesmo profissionais não-especialistas, andam cometendo. “É comum que uma pessoa que deseja emagrecer procure a farmácia em busca de uma solução rápida, como se tomar determinado “remédio” fosse o necessário para alcançar o seu peso ideal. Porém, por trás dessa ilusória rápida perda de peso, se escondem efeitos colaterais e insucesso”, alerta o endocrinologista Álvaro Perdizes.
É claro, hoje, entre os especialistas, e várias pesquisas já mostraram isso, que somente o uso de drogas para emagrecer não é suficiente para uma perda de peso permanente, saudável e eficiente. “Outros fatores são importantíssimos para o sucesso: mudança nos hábitos alimentares, atividades físicas e uma equipe de apoio (médicos e nutricionistas)”, ensina a nutricionista Carolina Siqueira, do Centro de Nutrição da Mulher.
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de três inibidores de apetite no Brasil e ainda apertou o cerco em torno da prescrição da Sibutramina, a única liberada no país, mas com restrições. Atualmente considerada mais moderna que outras drogas como a anfetamina, a sibutramina aumenta a saciedade, ou seja, você come menos por sentir satisfeito com pequenas quantidades de alimentos. Como atua diretamente no sistema nervoso central, numa parte do cérebro (Hipotálamo), é responsável por controlar a sensação de ansiedade e fome. Os efeitos colaterais podem ser a boca seca, apetite elevada, náusea, gosto estranho na boca, estômago irritado, constipação, insônia ou sonolência, tontura, dores menstruais, dor de cabeça, dor nas articulações e elevação da pressão sanguínea. Fora que a substância é contraindicada em casos como bulimia, anorexia, depressão profunda ou manias pré-existentes.
Porém, na natureza, encontramos inibidores de apetite para emagrecer rapidamente. Estes produtos naturais são ótimos aliados reduzir o apetite, permitindo a perda de peso naturalmente, se associado a uma qualidade de vida. “A fibra atua absorvendo água, aumentando assim o volume gástrico e eliminando a fome”, ensina a Carolina. Vegetais de folha, frutas e a água também funcionam. Os alimentos com proteína também tem vez na luta contra o peso, segundo a profissional. Eles contém um aminoácido chamado glutamato de sódio, que produz saciedade. Este aminoácido também é utilizado como aditivo natural. “O queijo tem uma substância chamada exorfina, (família de endorfinas), que também nos dá o prazer de comer e é encontrada em outros laticínios”, completa a nutricionista.
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