O ex-presidente do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) Cesar Asfor Rocha nega a acusação feita em delação premiada pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci.
A liminar que suspendeu a operação, concedida em 2010, foi avaliada pela 6ª turma do STJ, que Rocha não fazia parte, e foi mantida por três votos a um.
O relator no STF (Supremo Tribunal Federal) foi Roberto Barroso.
Segundo Palocci, Rocha teria recebido R$ 5 milhões de suborno da construtora Camargo Corrêa para barrar a Operação Castelo de Areia da Polícia Federal.
A ação da PF, realizada em 2009, tinha na mira outras empreiteiras e políticos posteriormente investigados na Operação Lava Jato.
Em 2010, Cesar Asfor Rocha concedeu uma liminar suspendendo a operação. O ex-ministro se pautou no argumento dos advogados da empreiteira, liderados por Bastos, de que a investigação teve início a partir de uma escuta clandestina.
A liminar foi avaliada pela 6ª turma do STJ, que Rocha não fazia parte, e foi mantida por três votos a um.
Cesar Asfor Rocha, a família de Márcio Thomaz Bastos e a Camargo Côrrea negam a acusação.




