Há pouco mais de quarenta dias era possível planejar quanto gastar com combustível no mês, mas agora parece difícil preencher este item na planilha de custos. Isso porque o que o consumidor baiano tem visto nos postos é um vai e vem de preço que torna quase impossível prever quantos dígitos a bomba vai marcar quando o tanque encher. Na quarta-feira (30), com a gasolina mais barata em Salvador, era possível encher um tanque de 50 litros com R$ 166. Ontem, os motoristas precisaram desembolsar, em média, R$ 33 a mais para encher o mesmo tanque. Isso porque a gasolina passou de R$ 3,32 para R$ 3,99 – um aumento de mais de R$ 0,60 por litro do combustível.
Para se ter uma ideia do sobe e desce dos preços, o valor médio da gasolina comum na capital baiana era de R$ 3,69 na semana do dia 19 de julho. Após essa data, quando o governo federal anunciou o aumento de impostos (Pis/Cofins) sobre os combustíveis, o preço bateu R$ 4,25 em postos soteropolitanos, apenas um dia após a vigência das novas alíquotas.
Outra pesquisa do CORREIO, em 7 de agosto, mostrou que vários postos na capital baixaram os preços para atrair os consumidores que desapareceram das ruas depois do aumento. A gasolina, neste dia, foi encontrada a R$ 3,54 no local mais barato – posto Shell Aeroclube.


