Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa dos irmãos Joesley e Wesley Batista e manteve as prisões preventivas dos empresários decretadas em investigação sobre uso de informações privilegiadas no mercado financeiro. O julgamento foi feito na tarde desta segunda-feira (9) pela Quinta Turma do TRF3. Joesley e Wesley estão presos na sede da Polícia Federal em São Paulo.
Os magistrados consideram que os empresários viram oportunidade de lucro fácil nas ações das empresas controladas pelo grupo JBS e J&F durante o período de colaboração premiada firmada por eles.
Eles também destacaram a importância das prisões para a manutenção da ordem pública, considerando a reiteração de práticas criminosas e a personalidade voltada ao crime.
Na semana passada, a defesa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, entrou com um recurso contra decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes que os manteve presos.
Por se tratar de um agravo, o recurso não será analisado pelo plenário do STF, mas, sim, por Gilmar Mendes.
No último dia 22 de setembro, o ministro negou pedido de liberdade movido pela defesa dos empresários.
Gilmar Mendes considerou que há risco de Joesley e Wesley Batista cometerem novos crimes se forem soltos.
No último dia 21 de setembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou a soltura dos empresários e, diante disso, eles recorreram ao Supremo.




