O anúncio da saída dos Estados Unidos e de Israel da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na última quinta-feira (12), gerou críticas de outros países.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a retirada é uma “triste notícia”. Já o governo da Alemanha chamou a decisão de EUA e Israel de “deplorável”. “Assim se dá um sinal errado”, disse o porta-voz da chanceler Angela Merkel, Steffen Seibert, destacando a “importância do papel da cultura em tempos de crise”.
Apesar disso, Berlim, criticou a “tendência à politização” na organização. A saída dos dois países foi motivada por um suposto viés “anti-Israel” nas recentes resoluções da Unesco, como aquela que retira da nação a soberania sobre Jerusalém.
Para a Palestina, trata-se de uma decisão “altamente política”.
A saída de EUA e Israel acontece em meio à votação para escolher o novo diretor-geral da Unesco, disputa que está entre o catariano Hamad bin Abdulaziz Al Kuwari e a francesa Audrey Azoulay.
IstoÉ




