Em assembleia realizada na manhã de ontem (02), os professores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) decidiram manter a greve da categoria.
De acordo com diretora da entidade, Elza Melo, apesar do corte dos salários, a maioria dos presentes votou pela continuidade do movimento. “Vamos manter a mobilização, assim como as reuniões zonais para fortalecer o movimento. E a ocupação na Assembleia também continua”, acrescentou.
Na última quinta (26), o governador Jaques Wagner sancionou o projeto de lei que reajusta as remunerações da carreira do magistério público estadual do ensino fundamental e médio, aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia. O petista foi alvo de um protesto debochado dos grevistas, que cantaram durante a manhã “Wagner, traíra, assim você me mata, ai se eu te pego. Traíra, traíra, a greve continua, ai se eu te pego“.
Com o impasse, a paralisação da categoria já dura 21 dias, período em que mais de 1,2 milhão de alunos seguem sem aulas.