Um juiz federal pediu a prisão preventiva da ex-presidente argentina Cristina Kirchner sob acusação de acobertar criminosos iranianos envolvidos no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia). O caso será analisado pelo Senado, já que Cristina tem foro privilegiado por atualmente ser senadora.
O magistrado Claudio Bonadio pediu que a senadora perca o foro para ser detida, segundo informou nesta quinta-feira (7) o jornal “Clarín”.
Cristina Kirchner nega as acusações e diz que o governo de Mauricio Macri usa o Poder Judiciário para perseguir opositores.
Por ordens emitidas pelo juiz Bonadio, foram presos nesta quinta-feira antigos aliados de Kirchner. Carlos Zannini, secretário Legal e Técnico de Cristina, e o líder sindical Luis D’Elía, além de Jorge “Yussuf” Khalil, representante da comunidade muçulmana da Argentina, foram detidos por envolvimento suspeita de interferir nas investigações sobre o atentado, que deixou 85 mortos em 1994.


