O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou o recurso de embargos de declaração da defesa do ex-senador Gim Argello, em sessão nesta quarta-feira (31), em Porto Alegre. Condenado em primeira e segunda instância em um processo da Operação Lava Jato, Argello cumpre pena de 11 anos e 8 meses em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro./i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2016/8/w/YDR5QBSGSFyzkZJhl2Rw/brazil-corruption-rodolfo-buhrer-reuters-3.jpg)
Esse tipo de recurso não altera a decisão dos desembargadores. Com ele, os advogados podem verificar se existe alguma dúvida, contradição ou explicação a ser dada. Marcelo Bessa, um dos advogados de Argello, informa que ingressará no TRF-4 com embargos infringentes para tentar reduzir a pena do ex-senador.
Argello foi condenado em primeira instância juntamente com Léo Pinheiro, da OAS, Ricardo Pessoa e Walmir Pinheiro Santana, da UTC, em outubro de 2016. Todos tiveram as condenações mantidas no TRF-4, mas suas penas foram reduzidas.
Eles foram alvos da 28ª fase da Lava Jato, que identificou indícios de solicitação de vantagem indevida, por parte do ex-senador, para evitar que os empreiteiros fossem chamados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, em 2014, da qual Argello era vice-presidente.




