Augusto Aras rejeitou investigar a suspeita de que um dos acusados de matar Marielle Franco falou no nome de Jair Bolsonaro, no dia do crime, ao entrar no condomínio onde mora o presidente no Rio, informa O Globo.
O procurador-geral entendeu que não há fundamento nas referências ao presidente.
Ele pediu ao Ministério Público Federal no Rio que investigue irregularidades no depoimento do porteiro do condomínio à Polícia Civil.
Ontem, o Jornal Nacional revelou que Élcio Queiroz, que dirigia o carro de onde teriam partido tiros contra Marielle, foi ao condomínio para encontrar-se com Ronnie Lessa, o atirador.
Em dois depoimentos, o porteiro afirmou que Élcio disse que iria à casa de Bolsonaro. O porteiro, então, teria ligado para a casa do então deputado e falado com “seu Jair”.
Bolsonaro estava em Brasília, na Câmara. Hoje, Carlos Bolsonaro mostrou registros do condomínio mostrando que não houve ligação da portaria para a casa do presidente.
Ao pedir a Aras uma investigação sobre o depoimento, Sergio Moro apontou “eventual tentativa de envolvimento indevido do nome do presidente da República”.
Tribuna da Bahia