Dizer que os juros mais altos do mundo são do Brasil, é uma repetição desnecessária;
Dizer que os bancos nunca ganharam tanto dinheiro como nos últimos anos, principalmente no Governo Lula, aquele que quando na oposição condenava os banqueiros, a elite, os poderosos, é malhar em ferro frio;
Dizer que a abertura do crédito para os pobres, não melhorou a vida, é negar o óbvio;
Dizer que a população hoje não está mais alimentada, é ser radical, alienado;
Dizer que a educação está melhor é mentiroso;
Dizer que a saúde não entrou em parafuso, é querer tapar o sol com a peneira;
Dizer que a corrupção não aumentou é uma afronta à sociedade;
Dizer que a corrupção disparou por força do progresso que chegou é uma enganação, ou no mínimo uma desfaçatez;
Dizer que os juros baixaram é um engodo. Sou prova que eles aumentaram, talvez por culpa da palavra da Presidente. Até porque enquanto ela espera que os bancos baixem os juros, os impostos do Governo ficaram no mesmo patamar (altíssimos). Se não vejamos. Eu pagava R$25,00 para a manutenção da conta até o mês de março, após a palavra da Presidente subiram para R$ 39,00. E mais, o banco passou a me cobrar taxa de R$1,70 por cada saque nos caixas eletrônicos (estou com o extrato). Absurdo. Ainda bem que após meu protesto, foram estornadas.
Um agravante: Só se beneficiará dos “juros mais baixos”, quem assinar um contrato (pelo menos no B. Brasil), chamado “Bompratodos”. Os outros clientes terão os mesmos juros com algumas taxas alteradas.
Dizer que a Presidente não fez pensando melhorar (baixar os juros) é loucura, imprudência ou até demência. Mas, infelizmente os bancos subiram os juros, através de artifícios (já costumeiros).
Depois da palavra da Presidente Dilma, quem saiu perdendo? Quem saiu ganhando? Perde o povo, ganha os banqueiros.
MAL, DITA, PALAVRA DA PRESIDENTE.
MAGOM – Contabilista, Administrador de Empresa e membro do Lions.