Uma professora de 28 anos teve vermelhidão na pele e mal-estar por quase uma semana após entrar em contato com o óleo que atinge o litoral do Nordeste, depois de fazer uma caminhada na praia de Itapuã, em Salvador. O caso está sob investigação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e é tratado como suspeita de intoxicação.
Tailane Santos conta que começou a sentir os sintomas pouco tempo depois de voltar para casa, na última quarta-feira (6). A professora, que mora na localidade de Nova Brasília de Itapuã, relata que pisou no óleo na praia e, em seguida, já em casa, se ajoelhou e sentou no chão de casa, onde tinha um fragmento da substância que ele conta não ter visto.
Após os primeiros sintomas, a professora procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro, onde passou por exames de sangue e foi liberada, sob orientação de usar medicamentos. Contudo, não houve melhora e Tailane retornou ao local no dia seguinte. Dessa vez, o médico que a atendeu sugeriu que fosse uma virose e a liberou. Depois que o caso passou a ser investigado.
“Eu tive bastante coceira no local e ardência. Logo após, o local ficou vermelho e, depois do primeiro dia que eu tive contato com o óleo, eu fiquei muito tonta, febre e com dor de cabeça”.
A professora conta que teve vermelhidão nas nádegas e nos joelhos. Segundo Tailane, a febre foi tão alta que o termômetro chegou a marcar 40,2ºC. Ela só passou a se sentir bem na segunda-feira (11), cinco dias depois do contato com o óleo. Ela segue em observação.
Em nota, a SMS informou que o caso é acompanhado pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e, diante do exposto, “reforça a importância dos cuidados referentes ao contato com o óleo cru”. Após qualquer reação, segundo o comunicado, o recomendável é procurar uma unidade de saúde.