A Marinha do Brasil continua trabalhando na apuração da responsabilidade no derramamento de petróleo na costa do nordeste brasileiro. Em comunicado, a força de defesa dos mares brasileiros, dissque que segue em diversas linhas de investigação e conta com o apoio do Ibama, da Polícia Federal, da Agência Nacional do Petróleo, agências e órgãos nacionais e estrangeiros.
As amostras coletadas e analisadas pelo Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) e a Petrobras, foram atestadas que o óleo encontrado em diferentes praias do nordeste brasileiro possui características semelhantes, e coincide com o extraído em campos da Venezuela. “Como contraprova, foram emitidas amostras desse óleo para análise por instituições no exterior, a fim de ratificar suas características e origem”, diz a nota.
O comunicado diz que existem quatro linhas de investigação : envolvimento de poço ativo ou rompimento de poço anteriormente perfurado e atualmente desativado; Afundamentos recentes ou antigos de navios; tambores de óleo surgidos nas praias do Nordeste e encontrados no mar por navios desde o início da contenção às consequências do desastre; derramamento (acidental ou intencional) durante manobra ship-to-ship ou trânsito de navios petroleiros.
Em paralelo, a Polícia Federal solicitou informações acerca do tráfego marítimo, em determinado período, e em área onde identificou manchas de óleo. Essa área demandada pela Polícia Federal estava dentro da área investigada pela MB.
Três navios transitaram no período e na área demandada, sendo que apenas um deles transportava óleo cru. “As investigações prosseguem com apoio de instituições públicase privadas, nacionais e estrangeiras. Todos os recursos disponíveis serão empregados, até que as circunstâncias e a fonte causadora de crime sejam elucidadas”, finaliza a nota.