Na data em que o crime, que vitimou a menina Beatriz Angélica, completa 4 anos, uma nova manifestação será realizada em Petrolina-PE, em busca de justiça. A menina, que na época tinha sete anos, foi assassinada com 42 facadas, durante a festa de formatura de sua irmã, no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, e até hoje a Polícia Civil de Pernambuco não conseguiu elucidar o crime.
As investigações não avançam e, mesmo já tendo apresentado alguns nomes, que teriam alguma ligação com o assassinato, ninguém foi preso.
A manifestação está marcada para acontecer a partir das 17 horas dessa terça-feira (10), na praça Dom Malan. De acordo com Michelle Chave, madrinha de Beatriz e uma das organizadoras do evento, diversas fotos de Beatriz serão expostas durante o ato. ” Nosso objetivo é mostrar que nossa luta por justiça está firme e forte e que não estamos satisfeitos com a não resolução do caso. Um crime tão bárbaro contra uma criança de 7 anos, em um colégio tradicional de Petrolina, após 4 anos não chegar a uma solução, é muito grave, é revoltante e até intrigante. Vamos até o fim. Beatriz não será esquecida e não virará mais um número nas estatísticas de violência do Estado de Pernambuco. Continuamos querendo justiça!”, declarou Michelle.
Nesta terça-feira, 10, Lucinha Mota, mãe de Beatriz, será a entrevistada do Programa Palavra de Mulher na Web, às 9 horas.
Nomeação de novos delegados
A secretaria de Defesa Social de Pernambuco anunciou que mais três delegados vão assumir o caso.
O inquérito policial do caso estava presidido pela delegada Polyanna Néry, a frente do caso desde novembro de 2017. Antes dela, o caso já foi presidido por Sara Machado (dezembro/2015); Marceone Ferreira Jacinto (dezembro/2015 a dezembro/2016; e Gleide Ângelo (dezembro/2016 a novembro/2017). Agora, as investigações serão reforçadas através dessa força tarefa com a designação de mais três delegados.
Nessa segunda (09), em conversa com o PNB, a família da garota Beatriz disse que os nomes dos novos delegados ainda não foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, mas adiantou que não concorda com a nomeação dos novos responsáveis pelo inquérito, já que a investigação precisa de “profissionais especializados em informática e peritos honestos”.
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