A Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, pode apresentar problemas nas vias respiratórias e intestinais. No sistema respiratório os sintomas podem agir de forma leve, moderada ou grave, sendo eles: febre, tosse e dificuldade para respirar.
Para evitar o contágio pelo vírus, os cuidados se assemelham aos de outras gripes comuns. Por se propagar através de gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro, que podem ser passados em um aperto de mão ou contato de superfícies contaminadas com a mucosa do ser saudável, lavar as mãos com frequência e evitar contato com as mucosas é essencial.
Com a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, a preocupação com a doença vinda da Ásia aumenta. No Brasil e países da América Latina reforçam medidas de controle e alertam populações. Para se proteger, muitos juazeirense e petrolinenses têm recorrido ao uso do álcool gel e em casos de proteção mais extremos usar máscaras. Outros agora admitem que lavas as mãos com mais frequência com álcool gel.
Em todo o Brasil o preço desses equipamentos de proteção se multiplicou. O valor médio da máscara em Juazeiro e Petrolina custa cinquenta centavos. No Sudeste e Sul o custo das máscaras passou de uma média de R$ 2 para R$ 20 nos primeiros dias do mês.
O empresário e dono de farmácia Diego Andrade diz que depois que uma contraprova realizada pelo governo brasileiro confirmou o primeiro caso do novo coronavírus no Brasil e na América Latina, a reação pela procura, principalmente de álcool gel foi imediata.
O balanço provisório da epidemia do novo coronavírus é de pelo menos 2.763 mortos e cerca de 81 mil infectados, de acordo com dados divulgados por mais de 40 países e territórios.
As máscaras faciais podem não ser a melhor maneira de se proteger da transmissão da doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas sem sintomas respiratórios, como tosse, não precisam usar máscara médica.
As maneiras mais eficazes de proteger a si e aos outros contra o novo coronavírus são limpar frequentemente as mãos, cobrir a tosse com a curva do cotovelo ou tecido e manter uma distância de pelo menos um metro de pessoas tossindo ou espirrando, diz a OMS.
Para a infectologista e virologista da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Nancy Bellei, a máscara cirúrgica não tem 100% de eficácia e seu uso não é recomendado no trabalho nem em ambiente externo.
Fonte: RedeGN