No dia 17 abril foi confirmado o primeiro caso de Coronavírus em Juazeiro. Nesta sexta-feira (24), completa 30 dias que todo o comércio de Juazeiro está fechado, motivado pelo decreto da Prefeitura.
Funcionam os serviços considerados essenciais, exemplo: farmácias, mercadinhos, padarias, casas de rações e supermercados. A cobrança da Zona Azul também foi suspensa. A determinação de fechar o comércio em Juazeiro foi divulgado há exatamento um mês pela prefeitura municipal, após reunião do Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 e ao H1N1.
Em meio a incerteza e prejuízos, comerciantes de Juazeiro e Petrolina, estão tendo que se reinventar. Há um mês, os estabelecimentos estão de portas fechadas em função das medidas emergenciais para conter o avanço do novo coronavírus.
Em contato com a reportagem da redeGN, O diretor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Petrolina, Valdivo Carvalho, avaliou neste primeiro mês, o comércio de Petrolina deixou de faturar mais de R$ 20 milhões. “É uma situação considerada muito grave. As demissões são altas e poderia ser pior caso não fosse posto em prática a antecipação das férias”, revela Valdivo.
A diretoria da CDL Juazeiro, foi também questionada sobre os desafios vividos neste momento de pandemia e paralisação do comércio. Mas a reportagem não obteve retorno das perguntas. Pelo watsap, o presidente da CDL, Murilo Matos, disse que “estava em viagem e daria a resposta até esta sexta-feira (24).
De acordo com o representante da CDL Petrolina, a recuperação do setor é incerta e lenta. “O primeiro semestre já está comprometido. A gente teme que o segundo seja comprometido de forma séria. O que a gente imagina é que as vendas desse ano serão negativas em relação ao ano passado. Ficarão em torno de 80%, 90% do que se vendeu ano passado”.
No último dia (20) o prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim estendeu as medidas de isolamento social até o dia 2 de maio, permanecendo abertos apenas os estabelecimentos que oferecem serviços essenciais, conforme consta no decreto. Além disso, determinou o fechamento das feiras e mercados, exceto o Mercado do Produtor de Juazeiro por ser uma central de abastecimento de alimentos. Os cultos e celebrações religiosas presenciais também estão proibidos.
“Tenho me reunido diariamente com o Comitê de Saúde, que conta com a secretária e médica Fabíola Ribeiro e com o assessor técnico da Sesau, o infectologista Washington Luís. A análise feita é a de que ainda não é hora de abrirmos mão do isolamento social. Somente através das medidas de prevenção poderemos conter a propagação desse vírus, e o sucesso dessa luta também depende da colaboração de toda a sociedade. Por isso, estendi o prazo do fechamento do comércio e de outros serviços não essenciais para o dia 2 de maio”, ressaltou.
Ascom