O Partido Liberal, sigla do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, elegeu a maior bancada da Câmara dos Deputados para a próxima legislatura. Sozinho, o partido conquistou o maior número de parlamentares eleitos, com 99 deputados, o que equivale a 19% dos 513 assentos. O resultado se repetiu no Senado, com oito políticos eleitos pela sigla, que formará a maior bancada.
O desempenho supera as projeções para siglas como União Brasil (57) – resultado da fusão entre Democratas e PSL –, PP (47), MDB (42) e PSD (40), e é mais uma demonstração de força do bolsonarismo na disputa. A avaliação de especialistas é que, independentemente do resultado da corrida presidencial, o grupo será protagonista no processo político a partir de 2023.
O levantamento ainda não foi finalizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que não consolidou os dados para a bancada do Amazonas. Mesmo assim, uma possível alteração nos números seria marginal, já que o estado responde tem apenas oito assentos na Câmara dos Deputados (pouco mais de 1,6% do total).
O PL foi o partido que mais elegeu representantes em dez Unidades da Federação: Amapá (3), Ceará (5), Goiás (4), Maranhão (4), Minas Gerais (11), Mato Grosso (4), Rio de Janeiro (11), Rio Grande do Norte (4), Santa Catarina (6) e São Paulo (17). Mas passou em branco em outras quatro: Acre, Alagoas, Piauí e Roraima.
Na segunda posição ficou a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. Juntas, as siglas terão 80 assentos na Câmara dos Deputados a partir de 2023. Em seguida, aparecem União Brasil (57) e PP (47), que podem superar o PL no posto de maior bancada caso concretizem um processo de fusão discutido pelas lideranças partidárias.
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