O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Adolfo Menezes (PSD), deve conquistar mais um mandato na liderança do parlamento baiano em 2023. Até a tarde de ontem (8), o parlamentar contabiliza ter o apoio de pelo menos 59 colegas para sua recondução à cadeira presidencial da Casa.
“Assembleia é relacionamento, é palavra. Não estou dizendo que os outros não têm. Mas, graças a Deus, eu tenho essas qualidades. E, talvez por isso, eu já tive, até a data de hoje, a declaração de praticamente 59 ou 60 votos, de deputados de todos os partidos. Da direita, da esquerda e do centro”, disse Adolfo, após sessão realizada nesta terça.
De acordo com Adolfo, as discussões sobre as eleições para a mesa diretora da AL-BA foram antecipadas devido à movimentação de sua colega de partido, Ivana Bastas (PSD), deputada estadual mais votada nas eleições de 2022.
“Essa eleição, como eu falei outras vezes, foi antecipada. Era para a gente estar tratando da eleição da Assembleia – que só vai ocorrer daqui a três meses – no mês de dezembro. Mas a minha colega Ivana, por ter sido a mais votada, desencadeou a pretensão de ser candidata. Nada mais natural. Ela tem toda a legitimidade, assim como todos os 63 deputados. É natural. Todos que estão eleitos podem e devem pleitear”, avaliou o presidente da AL-BA.
Adolfo ainda revelou que a antecipação do debate sobre a presidência da AL-BA preocupou as lideranças do grupo governista na Bahia, que temiam um impacto na campanha petista durante o segundo turno das eleições estaduais.
“Existia uma preocupação do candidato Jerônimo [Rodrigues, do PT], do governador Rui [Costa, do PT], do ex-governador [Jaques] Wagner [do PT], do ex-governador Otto [Alencar, do PSD], da cúpula em si, de que isso interferisse no processo eleitoral. Mas não interferiu em nada. Graças a Deus, ocorreu tudo bem e fomos vitoriosos”, contou Adolfo.
Ontem, a bancada parlamentar da federação Brasil da Esperança – formada por PT, PCdoB e PV – confirmou o apoio à recondução de Adolfo para a presidência da AL-BA. Segundo o líder dos petistas na Casa, Osni Cardoso, a decisão foi unânime.
Bahia Notícias