Ontem (10), os profissionais de enfermagem paralisaram as atividades e realizaram um protesto em Petrolina, no Sertão Pernambucano. Os trabalhadores se concentraram na avenida Souza Filho, no centro da cidade.
Os enfermeiros e técnicos em enfermagem reivindicam o pagamento do piso salarial da categoria. De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp), a manifestação vai respeitar o funcionamento dos serviços essenciais, com a proporcionalidade de 30% dos profissionais trabalhando.
“A gente faz a greve como última medida de luta. Paralisar a enfermagem é fazer todo mundo sentir falta da enfermagem. Quando você sente falta da enfermagem, você dá valor à enfermagem. Então, nossa luta não foi atendida até hoje, depois de 2 anos, já virou lei e não foi pago ainda (o piso). Já podia ter sido pago, porque foi aprovada uma PEC só para isso”, destacou Bruno de Melo, assessor do Sindicato dos Enfermeiros e Enfermeiras de Pernambuco (SEEPE).
Em nota, a Secretaria de Saúde do município informou que os serviços realizados pelos profissionais de enfermagem nas Unidades Básicas de Saúde voltam à normalidade na segunda-feira (13), mas segundo Bruno, a paralisação não tem data para terminar.
“A greve é por tempo indeterminado. Não é a gente que vai determinar, quem vai dizer é a categoria, por isso que para a gente, a Secretaria ter dito isso não vale de nada. É mais uma pressão, represália, perseguição, de querer colocar um cabresto no movimento sindical dos trabalhadores”, finalizou o representante da SEEPE.
G1 Petrolina
Foto: Ascom Sindsemp