Aliado da base estadual, enquanto aguarda uma resposta do PT sobre a possibilidade de compor a candidatura à vice na chapa de Nelson Pelegrino, o PDT é alvo de especulações na corrida pela sucessão a prefeitura de Salvador.
Divididos entre as tendências que apostam na composição com o PT e em outra que ainda traz a possibilidade de diálogos com o PCdoB, o PTB e o PSL para a formação de um blocão, os pedetistas deverão definir a situação eleitoral apenas nos próximos dias.
Diante desse quadro de indefinição, surgem ainda rumores de que o partido pode ainda se entender com o DEM, do deputado federal ACM Neto. Pela movimentação, esses assuntos serão finalizados somente após os festejos juninos. No entanto, os burburinhos de apoio ao DEM foram descartados pelos líderes de ambos os partidos.
O presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, que defende a tese de candidatura própria ou de sair com a candidatura a vice com o PT, foi enfático ao negar qualquer negociação com os Democratas. “Não tem nada disso. Foi um ruído de comunicação, pois na verdade estamos é aguardando a resposta do PT. As conversas estão andando e vão até o afunilamento total”.
O dirigente do PDT diz confiar que neste período de São João, as lideranças poderão ganhar novo ânimo para intensificar as conversas e tomar decisões viáveis, leia-se o PT. “O São João será uma boa trégua para todos esfriarem a cabeça. Todos vão parar de acionar os fogos políticos para acionar os fogos de artifícios”, brincou. Brust foi mais além ao reforçar que o PDT está na disputa com o PP para obter espaço na chapa de Pelegrino.
“Posteriormente com a inspiração de São João todos poderão decidir melhor. Se o São João inspirar a cabeça de João (o prefeito) pode dar a vice para o PP, caso contrário, se nem o santo resolver o problema de João, a vice ficará com o PDT”, insinuou ainda em tom de brincadeira.
Embora tenha admitido que não faltam conversas com as lideranças do PDT, o candidato a prefeito ACM Neto negou que houvesse atualmente uma construção de apoio.
“No momento em que lançamos a chapa coincidiu que o PDT tomou a decisão de lançar candidatura própria, portanto, tenho que respeitar. O PDT foi correto e transparente na interlocução comigo e eu só posso respeitar isso”.








