Com um olhar atento e um coração sempre disposto a ajudar, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são o elo entre a população e o sistema público de saúde. Em Petrolina, esses profissionais percorrem comunidades urbanas e rurais levando informação, cuidado e acolhimento da população. Cerca de 400 profissionais se dedicam ao cuidado de famílias nas mais variadas necessidades no serviço municipal de saúde.
Entre esses profissionais está Eliane Nunes Coelho, que há 25 anos atua como Agente Comunitária de Saúde. Ela atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Caititu, que fica a cerca de 100 quilômetros do centro de Petrolina. Dedicada e conhecida em cada casa da comunidade, Eliane acompanha 54 famílias, aproximadamente 124 pessoas, espalhadas entre Caititu, Baixa Alegre e assentamentos vizinhos.
“O nosso trabalho é de visita domiciliar. Em cada residência passamos uma vez por mês, ou até mais, dependendo das necessidades dos pacientes. Aqui em Baixa Alegre II, por exemplo, tenho pacientes idosos que estão com a saúde em dia. Então, venho todo mês, aferimos a pressão, conversamos para saber como estão, se precisam de consulta ou exame, e entrego o hipoclorito de sódio para o tratamento da água”, explica a profissional.
Na rotina simples do interior, a presença de Eliane faz toda a diferença. Ana Maria Ribeiro Coelho, dona de casa que vive no Sítio Ponta do Tabuleiro, em Baixa Alegre II, fala com carinho sobre o trabalho da agente. “Aqui ela é como se fosse da família. Vem nos visitar todo mês, traz nossos papéis do postinho, leva nossas marcações de exames. Se não fosse ela seria difícil ir ao postinho todo mês. Ela mede nossa pressão, pergunta por meu marido e meu filho. É um cuidado que vem do coração. Só tenho a agradecer por ela em nossas vidas”, conta Ana Maria.
Histórias como a de Eliane mostram que o papel dos Agentes Comunitários de Saúde vai muito além das visitas mensais: é um trabalho de confiança, escuta e presença constante. Um compromisso com o bem-estar das pessoas e com o fortalecimento do SUS, especialmente nas regiões mais distantes, onde o cuidado chega de forma mais humana pelas mãos de quem conhece cada rosto e cada história da comunidade.
______
Texto e fotos: Débora Sousa – Assessora de Comunicação da Secretaria de Saúde








