A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta terça-feira (14) o recurso no qual o coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra pedia que fosse reformulada a sentença de primeira instância que o reconheceu como torturador. Comandante do Doi-Codi no período de 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, Ustra é apontado por organizações de direitos humanos como um dos maiores responsáveis por torturas ocorridas no regime militar. Os grupos calculam que 502 pessoas tenham recebido tal tratamento no Doi-Codi quando o coronel esteve à frente do órgão. “Foi uma conquista inédita na Justiça brasileira”, comemorou o advogado Fábio Konder Comparato, representante da família Teles, autora da ação, ao deixar o tribunal. O advogado de Ustra, Paulo Alves Esteves, informou que apresentará um embargo para contestar a decisão. Informações do Estadão.
Ustra é reconhecido como torturador por Justiça de SP
Ustra é apontado por organizações de direitos humanos como um dos maiores responsáveis por torturas ocorridas no regime militar.