A experiência brasileira sobre políticas de controle de armas foi apresentada a pesquisadores norte-americanos que discutem mudanças na legislação dos Estados Unidos. Além do caso brasileiro, foram debatidas as experiências da Austrália e da Grã-Bretanha, onde também ocorreram campanhas de entrega voluntária de armas pela população.
O coordenador da organização não governamental Viva Rio, Antonio Rangel, que apresentou a experiência brasileira, enfatizou o interesse na forma como o Brasil conseguiu convencer os parlamentares a aprovar uma lei que tornasse mais rígidos os critérios para o registro, a posse, o porte e a comercialização de armas de fogo e munição. “Aqui, até 2003, o Congresso recusava-se a mudar a legislação por causa da pressão exercida pela indústria de armas e munições, que financia campanhas eleitorais de vários parlamentares.
Os movimentos sociais perceberam que a mudança tinha que nascer na sociedade”, disse, ao lembrar que, dois anos após o estatuto ter sido sancionado, a população aprovou o comércio de armas de fogo no país em um referendo nacional. Com informações da Agência Brasil.