O temporal que atinge o Rio Grande do Sul neste sábado (2) deixa 68 mil consumidores sem energia elétrica em todo o estado. A região de Pelotas é a mais afetada, somando 30 mil clientes sem luz.
Segundo a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), outros 10 mil pontos apresentam problemas entre a Região Metropolitana e o Litoral Norte, totalizando 40 mil clientes. A expectativa da CEEE é de que a situação esteja normalizada até o início da noite.
A assessoria da AES Sul relata que as fortes chuvas na Região Metropolitana causaram danos na rede elétrica, deixando um total de 25 mil pontos sem energia. De acordo com a informação oficial, a empresa já está trabalhando em cima dos problemas, mas não existe previsão de normalização.
Já a concessionária RGE registra quedas de luz em um ponto isolado na Serra Gaúcha. Os fortes ventos em Caxias do Sul causaram a falta de energia em 3 mil pontos do município, mas a previsão é de que ainda durante a tarde os problemas sejam resolvidos.
Em Santa Maria, na Região Central, o tempo fechou e a chuva forte alagou ruas. O vento chegou a 51 km/h. O mau tempo alterou a programação das homenagens na cidade.
Susto em Rio Grande
Na Região Sul do estado, rajadas de vento provocaram um acidente curioso no porto de Rio Grande. Por volta das 9h, o cabo que prendia a plataforma P-58 se soltou. A estrutura acabou se chocando com a P-63, que estava atracada ao lado.
A P-58 foi arrastada para o canal do porto, afastando-se do cais. Rebocadores foram mobilizados para reposicionar a estrutura de mais de 300 metros de comprimento. Não há registro de feridos.
Granizo em Arroio do Padre
O temporal chegou ao estado na tarde de sexta (1). Em Arroio do Padre, a chuva de granizo danificou cerca de 200 casas, segundo a prefeitura da cidade, que desde o começo da noite começou a distribuir lonas às famílias atingidas.
O temporal atingiu, por volta das 17h30, propriedades rurais entre a localidade do Grupelli, no interior de Pelotas, e parte do município de Arroio do Padre. A área mais afetada foi o bairro Brasil Para Cristo, que teve uma igreja e a Escola Municipal Rio Branco destelhadas. As pedras de gelo quebraram as telhas de amianto e os forros das casas.