Em meio ao alerta para a fiscalização de casas de show motivado pela tragédia em uma boate em Santa Maria (RS), uma borracharia funciona como danceteria e um camarote de carnaval é construído sobre um posto de gasolina em Salvador. Depois de um mês à frente da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom), o advogado Sílvio Pinheiro conta como têm sido feitas as vistorias nos estabelecimentos da capital baiana e que mudanças devem ser implementadas nos próximos anos no órgão municipal.
Segundo ele, o incêndio na boate Kiss “é um paradigma histórico, um evento que muda conceitos, como o 11 de setembro” e que, em Salvador, “como quase todas as cidades menos desenvolvidas”, há poucos ambientes projetados para serem casas noturnas. Sobre o carnaval, o superintendente pediu aos fiscais da Sucom que tenham um olhar mais crítico em relação aos camarotes este ano. “Posso dizer que irei aos camarotes, onde sempre fui, e me sentirei seguro. E, se tiver de ir ao que está em cima do posto de gasolina, eu irei”, declarou. Clique aqui para conferir a entrevista na íntegra.