Os protestos pela permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal continuaram neste sábado (30). Cerca de 50 pessoas se reuniram para malhar o Judas na Vila Planalto, bairro de Brasília próximo à Esplanada dos Ministérios. Neste ano, porém, o Judas, que simboliza o traidor de Cristo foi o pastor. “Neste ano não poderíamos falar de outro assunto”, disse a assessora parlamentar do Senado, Leiliane Rebouças, organizadora do ato. A manifestação, que acontece desde 1968, traz um protesto político a cada edição. “Pensamos que ele (Feliciano) não é a pessoa adequada para estar na comissão. Boa parte da minha família é evangélica, mas não concordamos com a intolerância dele em relação à religiosidade. Também achamos absurdas suas posturas homofóbicas e racistas”, condenou. O boneco de 1,55 metro, composto de ferro, papel reciclado, e vestido com roupas de brechó – camisa xadrez, calça e gravata verdes – foi amarrado a um poste da Praça Zé Ramalho, na Vila Planalto. Na fisionomia, uma foto impressa do rosto de Feliciano. Os manifestantes bateram com pedaços de madeira no boneco, como manda a tradição. Feliciano também foi alvo de outra manifestação contra Judas em Brasília. O ato foi promovido pela Federação de Umbanda e Candomblé, diante do Congresso Nacional, onde um boneco com a foto do pastor foi malhado. Com o corpo recheado de “cédulas” de R$ 10, R$ 20 e R$ 50, o boneco teve um triste fim: depois de apanhar, foi jogado em uma montanha de lixo não reciclado, no gramado do Congresso. Segundo a reportagem, Marco Feliciano também foi lembrado em diversas malhações de Judas por todo o Brasil.
Malhação de Judas em Brasília tem Marcos Feliciano como tema
Os protestos pela permanência do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal continuaram neste sábado (30).








