Há atualmente no Brasil mais de 15 mil sindicatos, com a criação, apenas em 2013, de 57 novas agremiações. Desde 2005, surgiram no país mais de 250 entidades por ano, algumas delas apenas para arrecadar a contribuição obrigatória, segundo informações da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Mesmo com o avanço no número de instituições de classe, a quantidade de trabalhadores sindicalizados tem caído. Hoje, são 16 milhões de associados, o que representa pouco mais de 17% dos ocupados, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2011. Entre as agremiações, 10,1 mil são de trabalhadores e 4,8 mil de patrões. Segundo o Ministério do Trabalho, as entidades movimentam pelo menos R$ 2,4 bilhões por ano. “E existe sindicato que não existe. Problema da contribuição compulsória que não é vinculada à ação sindical”, declarou o secretário de Relações do Trabalho da pasta, Manoel Messias. Segundo o gestor, o orgão pretende divulgar levantamento que vem sendo realizado sobre entidades que nunca participaram de negociações coletivas.
(BN)