Concentrados na manhã desta quarta-feira (08) em frente à Prefeitura Municipal de Petrolina, os servidores municipais de Petrolina decidiram entrar em greve. Na ultima quinta-feira (02) a categoria havia votado em assembléia pelo movimento paredista já que administração municipal não havia divulgado percentual de reajuste. A reunião entre os representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Petrolina (Sindsemp) e a secretária de administração, Andréa Gomes, iniciou no fim da manha e às 13h a entidade consultou os trabalhadores e divulgou a decisão. De acordo com o diretor de assuntos jurídicos do Sindsemp, Gilvan Brito, a proposta do sindicato previa apenas a reposição salarial segundo os índices inflacionários, chegando ao percentual de 11%. Para os professores a exigência é o reajuste para adequação ao piso nacional da categoria, o que significaria um acréscimo de 8%. As reivindicações não foram atendidas. “O sindicato é contra a greve, os servidores são contra a greve, mas nos sentimos acuados e o sistema de defesa é esse. Nós tentamos de todas as maneiras, esgotamos todas as instâncias possíveis de negociação para evitar uma paralisação no município”, explicou. Os funcionários públicos municipais já iniciaram a greve na tarde de hoje não retornando aos postos de trabalho. Questionado se temia uma nova decisão judicial impedindo o movimento, Gilvan explica que todas as medidas legais foram cumpridas, validando o direito constitucional. “Os serviços serão interrompidos parcialmente e nós garantiremos 50% dos serviços ao Município. Respeitamos a lei, respeitamos as 72h porque essa greve foi deflagrada na ultima quinta-feira, mas a paralisação só aconteceu de fato hoje. Os números a gente já apresentou, arrecadação a gente já sabe que tem. Então adianta ter essa arrecadação boa, tem uma arrecadação crescente, não tem desconto do FPM caindo”. Na proxima sexta-feira (10), os servidores realizarão uma mobilização na Câmara Municipal de Petrolina.(GRFM)