Professores do setor privado de ensino decidiram, em assembleia nesta quarta-feira (5), pela deflagração de greve em todo o Estado por tempo indeterminado. O encontro aconteceu no Centro Social da Soledade (Recife) e nas subsedes do Sinpro em Caruaru, Petrolina e Limoeiro. Uma nova reunião com a entidade patronal está marcada para amanhã (6), às 15 horas, na sede do Sinepe.
Entre as principais reivindicações dos docentes estão a unificação dos pisos em R$12,00 por hora/aula; reajuste salarial em 10%; vale alimentação para todos os professores com dois turnos na mesma escola; bonificação de 30% em ano de Bienal do Livro em Pernambuco para compra de exemplares; assinatura de jornais e revistas nas salas dos professores e convênios e planos de saúde para a categoria.
Depois da votação, os professores seguiram em caminhada pela rua do Príncipe até a sede do Sinpro-PE, localizada na Rua Almeida Cunha, no mesmo bairro.
A categoria tomou essa decisão alegando que o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) não considera nenhuma das reivindicações apresentadas pelos professores. O Sinpro entende que a proposta patronal não atende as necessidades dos docentes e é desrespeitosa com a categoria, uma vez que nega toda a pauta reivindicatória e sugere retirada de direitos já conquistados pelos educadores.
“Não queremos apenas aumento salarial, lutamos pela manutenção e ampliação de conquistas que garantam um ambiente saudável e com boas condições de trabalho”, afirmou o coordenador-geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra.