Uma das exigências da FIFA (Federação Internacional de Futebol) às cidades que abrigam jogos da Copa das Confederações é a instalação de placas especiais de sinalização em locais onde fiquem bem visíveis, inclusive, à noite. As placas devem conter informações bilíngües, preferencialmente, em português e inglês. Afora isso, constar a logomarca do evento em verde e amarelo e o conteúdo escrito na cor preta e com o fundo branco. No entanto a medida não foi cumprida em Salvador.
A principal justificativa para o não cumprimento foi a não liberação, pela Caixa Econômica Federal, de um financiamento de R$ 6 milhões e 400 mil, sendo R$3 milhões e 600 mil do Governo do Estado e o restante, da Prefeitura Municipal de Salvador. Segundo a jornalista e Superintendente de Investimento em Pólos Turísticos (Suinvest) da SETUR, Clarrissa Amaral, desde maio de 2012 que a solicitação do investimento deu entrada na CEF.
Segundo ela a SETUR já elaborou um complexo plano de sinalização que inclui desde novas 600 placas de sinalização a outros mecanismos, com sinalização interpretativa turística, informações em Braile, sinalização para pedestre até dispositivos em redes sociais, que recorrem à tecnologia e uso da internet.
Até o projeto sair do papel quem mais sofre com a situação são os turistas e motoristas. Eles reclamam, e com razão, da falta de sinalização. Quem chega no aeroporto internacional de Salvador e pega a Avenida Paralela, para se deslocar até o centro da cidade enxerga muitas placas. As que já estavam dispostas na cidade e que indicam a distância para o Centro Histórico ou para a Igreja do Bonfim. Mas nenhuma indicação para chegar, por exemplo, a Arena Fonte Nova.
A mesma situação se repete por toda a Avenida Bonocô. As placas informam a distância do local até a Igreja do Bomfim e também, de alguns bairros da cidade. Situação semelhante se repete para quem chega pela rodoviária.
Céres Santos